quinta-feira, 15 de março de 2012

Cinco de Março


          A aula do dia cinco de março foi cheia de surpresas. Estavam todos na sala de aula, eis que entra a professora Nadja, com seu bom humor dando bom dia e pedindo que todos abrissem o caderno na atividade passada. Todos imediatamente abriram seus cadernos e assim foi iniciando-se a correção. A atividade era sobre período simples e pedia que fosse feita a análise sintática.
           A professora perguntava e uma única aluna respondia. Então a professora perguntou:
           ---- Se vocês têm dúvidas falem, pois minha bola de cristal está quebrada!
           E a maioria da classe tinha dúvida sobre o assunto. Sendo muito boa e em consideração a três alunas que vieram de outra escola a professora voltou no passado para explicar o que era um substantivo e suas subclasses e a partir dessas explicações as dúvidas começaram a aparecer e foi feita uma grande revisão sobre as classes gramaticais.
          Tendo solucionado o problema da turma a professora passou uma atividade para fixar o assunto, muito triste claro, pois nessa altura do campeonato o 8º ano não saber o que é um substantivo fica difícil.
         Desde já, eu tendo ela como professora, só tenho a agradecer pela cooperação, paciência e atenção, e a Deus pelo dia cinco de março que foi repleto de bênçãos.
                                                                      Autora: Laís Botelho
                                                                                 8º ano

sexta-feira, 2 de março de 2012

6º ano

                      Aluno (a): _____________________________________________________
                      Data:       ______________________________________________________
                      Professora: ___________________   I Unidade     Série : ____ 
 
 Em tratamento contra o câncer, Lula raspa cabelo e barba

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva raspou nesta quarta-feira a barba e o cabelo, se antecipando à queda causada pela quimioterapia no tratamento contra um câncer de laringe.
A ex-primeira-dama, Maria Letícia, cortou o cabelo e fez a barba do ex-presidente, segundo o Instituto. A barba era uma das marcas registradas de Lula desde que surgiu politicamente, no final dos anos 70, como sindicalista.
Diagnosticado com um câncer na laringe há duas semanas, no dia 29 de outubro, Lula iniciou o tratamento quimioterápico dois dias depois (31).
O diagnóstico foi feito em exame realizado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.
SINDICATO
O diretor de organização do Sindicatos dos Metalúrgicos do ABC, Moisés Selerges, que é careca, chegou a sugerir que toda a cúpula da entidade raspasse a cabeça em homenagem a Lula.
Mas a idéia não chegou a ser votada – alguns companheiros brincaram que ele estava agindo em “causa própria”.
(16/11/11)

01) Transcreva o verbo presente na manchete e, em seguida, indique o tempo verbal em que ele se encontra:
02) Identifique na notícia as informações contidas no lide (quem, o quê, quando, onde, como e por quê):
03) Explique, com suas palavras, a afirmativa: “...alguns companheiros brincaram que ele estava agindo em “causa própria”:
04) É comum, em tratamentos contra o câncer, as pessoas rasparem a cabeça e a barba (quando a têm). Por que, no caso do ex-presidente Lula, esse fato chama a atenção?
05) Em qual o veículo de comunicação essa notícia pode ter sido publicada?
06) Identifique a ambiguidade presente na oração a seguir e crie uma nova oração, desfazendo a mesma:  “A ex-primeira-dama Marisa Letícia cortou o cabelo e fez a barba do ex-presidente, segundo o Instituto”:
07) A partir da leitura da notícia, somos informados de uma das conseqüências causadas pela quimioterapia, usada para combater o câncer. Que conseqüência é essa?
08) Passe para voz ativa a frase abaixo:
“O diagnóstico foi feito em exame realizado no hospital Sírio-Libanês, em São Paulo.”
09) Justifique a presença do acento indicador de crase no primeiro parágrafo:
10) Você já teve que abrir mão de algo que era muito importante em sua vida? O quê? Como foi? Conte, resumidamente, a sua historia:
11) O que você pensa sobre o fato de o ex-presidente Lula, durante o seu governo, ter defendido tanto o tratamento pelo SUS, porém, ele não o utiliza em seu tratamento, preferindo o particular?
12) Por que o jornalista diz que “a barba era uma das marcas registradas de Lula desde que surgiu politicamente, no final dos anos 70, como sindicalista”?
13) Classifique a oração “que é careca”, justificando sua resposta:
14) O trecho “Moisés Selerges, que é careca, chegou a sugerir que toda a cúpula da entidade raspasse  a cabeça em homenagem a Lula”. Não é novidade, um grupo de alunos raspou a cabeça em solidariedade a um amigo. Explique qual seria a diferença de palavras sublinhadas em cada situação:
15) Por que a palavra CÚPULA é acentuada?
16) Explique o emprego do pronome demonstrativo na expressão “nesta quarta-feira”:
17) Elabore uma entrevista com o ex-presidente Lula sobre essa notícia:
18) Escreva uma carta para Lula com uma mensagem de apoio e otimismo:
19) Com base na notícia, crie uma charge ou tirinha:
20) Mencione três características que caracterizam esse texto como uma notícia:
21) Crie uma outra notícia relatando o sucesso do tratamento e a cura da doença do ex-presidente:
22) Quantas orações há no primeiro período? Justifique sua resposta:
23) Reescreva a primeira oração e faça uma análise sintática:
Sujeito e predicado:
Predicado:
Tipo de verbo:
Complemento verbal:
Adjunto adverbial de tempo:

24) Faça uma análise morfológica na primeira oração, mencionando:
04 substantivos próprios:
02 substantivos comuns:
01 substantivo composto:
02 artigos:
01 preposição:
01 conjunção:
01 verbo:

(Autores: Andreia Dequinha, Maria Regina, Fabi Behling, Nalva Kássia, Helaine Soares, Lourdes Galhardo, Ruth Barbosa, Vânia Oliveira, Sandra Vitezi, Cristiane Sousa, Zizi Cassemiro)

quinta-feira, 1 de março de 2012

REDAÇÃO 8º e 9º ANO

 PROJETO OUTONO

Clique no endereço abaixo, leia e em seguida escreva um texto sobre o outono.
No texto deve aparecer as seguintes palavras: outono, clima, agricultura e  meio ambiente
http://maisvoce.globo.com/MaisVoce/0,,MUL483529-10347,00.html

GRAMÁTICA 9º ANO

 Educandário Novos Rumos

Aluno(a) _____________________________________________
 Data:      _____/____/_____    Série: ___Disciplina: ____________
Professora: Nadja Docio                   I Unidade

 PERÍODO SIMPLES

Século do Progresso

A noite estava estrelada
Quando a roda se formou
A lua veio atrasada
E o samba começou

 Entretanto ali bem perto
Morria de um tiro certo
Um valente muito sério
Professor dos desacatos
Que ensinava aos pacatos
O rumo do cemitério

 Chegou alguém apressado
Naquele samba animado
Que cantando dizia assim:
No século do progresso
O revólver teve ingresso
Pra acabar com a valentia

ROSA, Noel. In: Noel Rosa. São Paulo, Abril Educação, 1982. p 46.

A propósito do texto 

1. Quantas orações temos no período " A noite estava estrelada/ Quando o samba se formou"? Classifique os predicados. Aponte o sujeito de cada oração.

2. Classifique o predicado do terceiro verso da primeira estrofe. qual a função do termo atrasada?

3.  Qual o núcleo significativo do sujeito do verbo morria (sexto verso)?

4. Classifique o sujeito e o predicado dos versos: " Chegou alguém apressado naquele samba animado".

 5. Em " Ensinava aos pacatos/ o rumo do cemitério" temos uma farse verbal ou nominal? Justifique. O verbo ensinar é transitivo ou intransitivo? no caso de ser transitivo, qual o seu complemento?

6. No décimo terceiro verso temos a forma verbal dizia. Qual o núcleo do sujeito que se refere a essa forma verbal? É um verbo transitivo ou intransitivo? No caso de ser transitivo, qual o seu complemento?


 

 

GRAMÁTICA 8º ANO


Educandário Novos Rumos
Aluno(a) _____________________________________________
 Data:      _____/____/_____    Série: ___Disciplina: ____________
Professora: Nadja Docio                   I Unidade
Período Simples 

Meninos carvoeiros 

Os meninos carvoeiros
Passam a caminho da cidade.
— Eh, carvoero!
E vão tocando os animais com um relho enorme.

Os burros são magrinhos e velhos.
Cada um leva seis sacos de carvão de lenha.
A aniagem é toda remendada.
Os carvões caem.

— Eh, carvoero!
Só mesmo estas crianças raquíticas
Vão bem com estes burrinhos descadeirados.
A madrugada ingênua parece feita para eles . . .
Pequenina, ingênua miséria!
Adoráveis carvoeirinhos que trabalhais como se brincásseis!

—Eh, carvoero!
Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado,
Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos desamparados.

(BANDEIRA,Manuel. In: Manuel Bandeira - Poesia Completa e prosa. 4. ed. Rio de Janeiro,Nova Aguilar,1985.p. 192.)
A propósito do texto

1. Quantas orações temos na primeira estrofe?

2. Identifique o sujeito de cada oração da primeira estrofe e apponte os respectivos núcleos significativos.

3. "Cada um leva seis sacos de carvão de lenha." qual o sujeito da oração acima? Classifique-o.

4. "Quando voltam, vêm mordendo num pão encarvoado, encarapitados nas alimárias, apostando corrida..." temos, na frase acima, dois verbos na terceira pessoa do plural; podemos classificar os sujeitos como indeterminados? Justifique a resposta.

5. Destaque do texto uma farse nominal.

6.  Você percebeu que o texto é escrito em terceira pessoa. Há apenas um verso que destoa, apresentando os verbos em outra pessoa. Destaque esse verso e justifique a mudança de tratamento.

7. No texto encontramos duas grafias para uma mesma palavra. qual é ela? Justifique o emprego das duas formas.






 

8º ANO - NARRAÇÃO COM DESCRIÇÃO DE PERSONAGEM



Educandário Novos Rumos
Aluno(a) _____________________________________________
Data:      _____/____/_____    Série: ___Disciplina: ____________
Professora: Nadja Docio                   I Unidade
A moça tecelã

  "Acordava ainda no escuro, como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite.  E logo sentava-se ao tear.
          Linha clara, para começar o dia.  Delicado traço cor da luz, que ela ia passando entre os fios estendidos, enquanto lá fora a claridade da manhã desenhava o horizonte.
          Depois lãs mais vivas, quentes lãs iam tecendo hora a hora, em longo tapete que nunca acabava.
          Se era forte demais o sol, e no jardim pendiam as pétalas, a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo.  Em breve, na penumbra trazida pelas nuvens, escolhia um fio de prata, que em pontos longos rebordava sobre o tecido.  Leve, a chuva vinha cumprimentá-la à janela.
          Mas se durante muitos dias o vento e o frio brigavam com as folhas e espantavam os pássaros, bastava a moça tecer com seus belos fios dourados, para que o sol voltasse a acalmar a natureza.
          Assim, jogando a lançadeira de um lado para outro e batendo os grandes pentes do tear para frente e para trás, a moça passava os seus dias.
          Nada lhe faltava.  Na hora da fome tecia um lindo peixe, com cuidado de escamas.  E eis que o peixe estava na mesa, pronto para ser comido.  Se sede vinha, suave era a lã cor de leite que entremeava o tapete.  E à noite, depois de lançar seu fio de escuridão, dormia tranquila.
          Tecer era tudo o que fazia.  Tecer era tudo o que queria fazer.  Mas tecendo e tecendo, ela própria trouxe o tempo em que se sentiu sozinha, e pela primeira vez pensou em como seria bom ter um marido ao lado.
          Não esperou o dia seguinte.  Com capricho de quem tenta uma coisa nunca conhecida, começou a entremear no tapete as lãs e as cores que lhe dariam companhia. E aos poucos seu desejo foi aparecendo, chapéu emplumado, rosto barbado, corpo aprumado, sapato engraxado.  Estava justamente acabando de entremear o último fio da ponto dos sapatos, quando bateram à porta.
          Nem precisou abrir.  O moço meteu a mão na maçaneta, tirou o chapéu de pluma, e foi entrando em sua vida.
          Aquela noite, deitada no ombro dele, a moça pensou nos lindos filhos que teceria para aumentar ainda mais a sua felicidade.
          E feliz foi, durante algum tempo. Mas se o homem tinha pensado em filhos, logo os esqueceu.  Porque tinha descoberto o poder do tear, em nada mais pensou a não ser nas coisas todas que ele poderia lhe dar.
          — Uma casa melhor é necessária — disse para a mulher.  E parecia justo, agora que eram dois.  Exigiu que escolhesse as mais belas lãs cor de tijolo, fios verdes para os batentes, e pressa para a casa acontecer.
          Mas pronta a casa, já não lhe pareceu suficiente.
     — Para que ter casa, se podemos ter palácio? — perguntou.  Sem querer resposta imediatamente ordenou que fosse de pedra com arremates em prata.
          Dias e dias, semanas e meses trabalhou a moça tecendo tetos e portas, e pátios e escadas, e salas e poços. A neve caía lá fora, e ela não tinha tempo para chamar o sol. A noite chegava, e ela não tinha tempo para arrematar o dia.  Tecia e entristecia, enquanto sem parar batiam os pentes acompanhando o ritmo da lançadeira.
          Afinal o palácio ficou pronto. E entre tantos cômodos, o marido escolheu para ela e seu tear o mais alto quarto da mais alta torre.
          — É para que ninguém saiba do tapete — ele disse. E antes de trancar a porta à chave, advertiu: — Faltam as estrebarias. E não se esqueça dos cavalos!
          Sem descanso tecia a mulher os caprichos do marido, enchendo o palácio de luxos, os cofres de moedas, as salas de criados.  Tecer era tudo o que fazia. Tecer era tudo o que queria fazer.
 E tecendo, ela própria trouxe o tempo em que sua tristeza lhe pareceu maior que o palácio com todos os seus tesouros.  E pela primeira vez pensou em como seria bom estar sozinha de novo.
 Só esperou anoitecer. Levantou-se enquanto o marido dormia sonhando com novas exigências. E descalça, para não fazer barulho, subiu a longa escada da torre, sentou-se ao tear.
 Desta vez não precisou escolher linha nenhuma. Segurou a lançadeira ao contrário, e jogando-a veloz de um lado para o outro, começou a desfazer seu tecido. Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins.  Depois desteceu os criados e o palácio e todas as maravilhas que continha. E novamente se viu na sua casa pequena e sorriu para o jardim além da janela. 
 A noite acabava quando o marido estranhando a cama dura, acordou, e, espantado, olhou em volta. Não teve tempo de se levantar.  Ela já desfazia o desenho escuro dos sapatos, e ele viu seus pés desaparecendo, sumindo as pernas.  Rápido, o nada subiu-lhe pelo corpo, tomou o peito aprumado, o emplumado chapéu.
Então, como se ouvisse a chegada do sol, a moça escolheu uma linha clara.  E foi passando-a devagar entre os fios, delicado traço de luz, que a manhã repetiu na linha do horizonte."
                                               (Texto e perfil extraídos do livro "Doze Reis e a Moça no Labirinto do  Vento", São Paulo:Global, 1999. p. 12-16)

Semântica e análise

1.  Pesquise no dicionário e dê o significado das palavras destacadas nas frases.

a)      “...como se ouvisse o sol chegando atrás das beiradas da noite.”

b)       “...a claridade da manhã desenhava o horizonte.”

c)       “...a moça colocava na lançadeira grossos fios cinzentos do algodão mais felpudo.”

d)      “O homem tinha descoberto o poder do tear.”

e)       “Desteceu os cavalos, as carruagens, as estrebarias, os jardins.”



2. Observe que no texto “A moça tecelã” a personagem vivia muito feliz com sua vida simples e sua delicadeza.

          a)      Em que momento do dia a moça sentava-se ao tear? Responda com elementos do texto.

          b)      Por que a moça tecelã escolhia a linha clara para começar o dia?


3. A partir do momento que o tempo passava a moça escolhia cores diferentes para tear. Por quê?

4. Com o passar do tempo a moça começou a se sentir só. Que atitude ela tomou para que não se sentisse mais assim?

5. Por que o moço ao entrar na “casa” da moça não precisou nem que ela abrisse a porta?

6. Em sua opinião, era aquilo mesmo o que a moça tecelã procurava para sua vida? Como ela se sentiu ao perceber a realidade?

7. O marido tornou-a escrava de todos os desejos que ele possuía, sem se importar com os sentimentos da moça.

a) Que atitude a moça tomou diante da situação?

b) Como ela se sentiu depois da atitude tomada por ela?'